A geração de demandas para a indústria naval e offshore nacional é uma das prioridades do Governo Federal. | Foto: Divulgação/Secom

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nesta segunda-feira (17) em Angra dos Reis (RJ) para anunciar duas importantes iniciativas voltadas ao fortalecimento da indústria naval. Durante o evento no Terminal da Baía de Ilha Grande (Tebig), foram lançadas novas licitações do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras e assinados protocolos de intenções para o reaproveitamento de plataformas da estatal que estão em fase de desmobilização.

Acompanhado do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, Lula destacou a importância do setor para a economia nacional. No mesmo evento, também foi realizada a “Feira de Negócios da Indústria Naval e Offshore Brasileira”, promovida pelo Ministério de Minas e Energia e Petrobras, reunindo representantes da cadeia produtiva do setor.

Um dos principais anúncios foi a licitação pública internacional para a aquisição de oito novos navios gaseiros, com capacidades entre 7 mil e 14 mil metros cúbicos, como parte do plano de modernização da frota da Transpetro. Com isso, a capacidade de transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP) e derivados será triplicada. A iniciativa faz parte da estratégia para atender ao crescimento da produção de gás natural no Brasil e reduzir a dependência de afretamentos internacionais.

Além disso, a Petrobras prevê a contratação de novas embarcações de apoio marítimo, incluindo unidades especializadas no transporte de equipamentos e resposta a emergências ambientais. O plano inclui 12 embarcações já contratadas e mais 20 previstas, com a exigência de 40% de conteúdo local na construção. O objetivo é impulsionar a indústria naval brasileira, gerar empregos e fortalecer a sustentabilidade do setor.

Outra medida anunciada foi a assinatura de protocolos de intenções para estudar o reaproveitamento de 10 plataformas da Petrobras que seriam desmobilizadas até 2029. A iniciativa busca reduzir custos logísticos e promover práticas mais sustentáveis, alinhadas aos compromissos ambientais da estatal. O projeto conta com a participação de entidades do setor, como o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural (IBP).

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