Começa nesta segunda-feira, 10, a quinta e última etapa da estratégia de vacinação contra a gripe H1N1, a gripe suína. Todos os adultos entre 30 e 39 anos devem se imunizar contra a doença até 21 de maio. A meta é imunizar 24 milhões de adultos, o que representa 80% do público-alvo estimado em 30 milhões.

Até o momento, 50 milhões de brasileiros estão imunizados contra o vírus H1N1. Os profissionais de Saúde e as crianças menores de 2 anos já superaram a meta e vacinaram 100% do público-alvo. Nos demais grupos, o Ministério da Saúde contabilizada 76% dos portadores de doenças crônicas (15 milhões), 64,5% das gestantes (1,9 milhão) e 71,7% de adultos de 20 a 29 anos (25,2 milhões). O Ministério da Saúde recomenda que os estados e municípios que ainda não atingiram as metas montem estratégias para vacinar os públicos alvos cuja cobertura não atingiu os 80% preconizados.

A ampliação da estratégia para os adultos de 30 a 39 anos considerou o grupo com maior número de hospitalizações e mortes depois daqueles priorizados nas etapas anteriormente definidas. As gestantes que ainda não se vacinaram também podem procurar os postos de vacinação.

Além da atual etapa, está em curso nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste a 12ª edição da Campanha de Vacinação do Idoso. Esta etapa, que começou mais tarde nessas regiões devido ao atraso na entrega das vacinas pelo Instituto Butantan, já vacinou mais de 5 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Os idosos portadores de doenças crônicas também serão imunizados contra a gripe H1N1. Ou seja, recebem a dose contra gripe comum em um braço e contra a H1N1 em outro.

Em 2010, foram registradas 361 internações da gripe H1N1, até o dia 3 de abril. Desse total, um em cada cinco casos esteve relacionado à gestação. Em relação às mortes, um total de 50, as mulheres correspondem a 76% do total e as gestantes 32%.

No ano passado, de 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a letalidade entre os casos graves foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total). As crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência de complicações no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes).  E, finalmente, os adultos entre 30 e 39 anos, que representam a maior parcela de mortes – 22% do total.

Com informações da assessoria de comunicação do Ministério da Saúde.

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