Guardas municipais de Paraty vão poder, em breve, efetuar os registros de ocorrência de pequenos delitos e infrações diretamente no sistema da Polícia Civil do Estado do Rio. A medida, de acordo com a prefeitura da cidade, vai agilizar os atendimentos e liberar policiais militares e civis para outras tarefas mais complexas. O acordo que vai permitir este incremento na segurança da cidade foi fechado nesta terça-feira, 14, em encontro entre o prefeito Luciano Vidal (MDB) e o diretor geral do Departamento-Geral de Tecnologia da Informação da Polícia Civil do Rio, Eduardo Freitas. Participaram também o secretário de Segurança e Ordem Pública do município, coronel BM Cardoso e o delegado titular da 167ª DP, Marcelo Russo.
Agora, após este convênio, será feita a implantação do Sistema de Ocorrência Virtual (SOVI) – um aplicativo de registro de ocorrências de menor potencial ofensivo – em aparelhos de telefones celulares ou laptops usados pela Guarda. Os agentes receberão capacitação da Polícia Civil e treinamento para que o sistema entre em funcionamento em plataformas distribuídas na Base Central da Guarda.
— O mais importante é que, além de agilizar o sistema, as informações contidas nos Boletins de Ocorrência ficarão disponíveis na internet, podendo ser acessadas para rede de segurança pública, e colaborar com toda e qualquer informação, por exemplo da listas de procurados pela polícia e pela Justiça — explica Eduardo Freitas.
Para o prefeito Luciano Vidal, é muito importante mais esta parceria com a Polícia Civil, a fim de possibilitar a informatização do sistema de ocorrências da própria Guarda Municipal e expandir as ações zelando pelo patrimônio público, pelo trânsito e pela segurança da população. O secretário de Segurança, coronel Cardoso, diz ainda que a implantação do aplicativo vai modernizar não apenas a Guarda como o Departamento de Fiscalização e Postura, inclusive além do Centro Histórico, na zona rural e nas áreas costeiras.
— Além de dar mais agilidade ao trabalho dos guardas, a medida vai ajudar a desonerar as delegacias. O registro será enviado depois à delegacia, que fará a análise e a tipificação criminal de cada caso — explicou o delegado Marcelo Russo.
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