— A violência incomodou a todos nós. Mudou o hábito das pessoas e até os horários das igrejas. Como evangélicos achamos que devemos cair em oração pela nossa cidade e pelas nossas autoridades, para que Deus possa abençoar a cidade e restaurar — revelou um pastor ao Tribuna Gospel, único jornal a cobrir diretamente o evento.
As principais igrejas da cidade responderam ao chamado. Entre as lideranças cristãs, pastores dos principais ministérios e denominações, incluindo as Assembleias de Deus Sul Fluminense e Madureira, Congregacional, Batista, Do Evangelho Quadrangular, Presbiteriana, Sara Nossa Terra e outras. Todos em uma mesma sintonia, numa mesma direção. A unidade entre as igrejas para atividades assim é rara, reconhecem os próprios pastores.
— Não tinha acontecido antes. E esperamos que seja também um sinal do Reino — disse outro pastor.
Talvez para evitar ‘disputas’, os pastores preferiram o anonimato. É melhor, disseram, até que a essa unidade experimentada no dia 26, caminhe mais adiante. No próximo dia 18, eles vão avaliar o evento e planejar novas ações pela Paz. De antemão, porém, concordaram que a resposta das igrejas foi muito positiva.
A caminhada passou pela rua do Comércio, onde houve orações pelos estabelecimentos para que Deus venha restaurar o emprego e as vendas. Na praça Lopes Trovão, cantaram hinos e rezaram com mãos ao céu pelos governantes. O ato ter-minou na praça do Porto com um ato cívico e uma oração com vários pastores.
Foto: Klauber Valente
Colaborou: André de Oliveira
Publicado antes na edição impressa do Tribuna Gospel.