A ‘Festa Latina’ terá também ritmos brasileiros, claro, inclusive de artistas locais. Tudo para que Paraty fique alegre e possa ao menos minimizar as eventuais perdas que poderiam se dar sem o Mimo. Desta forma também será cumprido o Calendário Oficial de Eventos da cidade, geralmente divulgado em dezembro do ano anterior.
O palco principal ficará na quadra da Igreja Matriz, no Centro Histórico. O evento foi planejado para fortalecer o papel da cidade como palco da cultura latino-americana no país e reforçar também a street music no Calendário de Eventos. O estilo é um dos pontos importantes dos festivais Mimo.
— São atrações que vão atrair públicos de todas as idades e movimentar o setor hoteleiro e o comércio — aposta o secretário de Turismo da cidade, José Cláudio Vieira, o ‘Cacau’.
PROGRAMAÇÃO DA FESTA LATINA / PARATY 2019
Dia 04/10 – Sexta-feira
21h – Yaniel Matos (Cuba) e Roberta Campos (Brasil)
23h – Karina Braz (Paraty)
Dia 05/10 – Sábado
21h – Moreira Jr (Paraty)
22h30 – Fernando Ferrer & Lyra Latina (Cuba e Brasil)
00h – Timba havana (Cuba)
Dia 06/10 – Domingo
21h – Cachaça & Rumba (Paraty)
22h30 – Azúkar (Chile e Brasil)
Cia Perfoot de Dança: Todas as noites aulas de salsa a animação da platéia
Caribe en la Calle: Apresentações musicais pelas ruas do Centro Histórico
Cancelamento do festival Mimo desagradou
O cancelamento do Mimo Festival nas cidades de Paraty e Olinda (PE) decepcionou artistas, empresários e o público, claro. O anúncio foi feito pela prefeitura local após manifestação dos organizadores no final de agosto. A justificativa para os dois cancelamentos foi a dificuldade econômica em viabilizar os patrocínios.
Em carta, os organizadores do Festival informaram que, diante da falta de patrocinadores, foi necessário optar pela realização do Mimo apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro. A prefeitura apressou-se em dizer, porém, que manteve o mesmo apoio dado ao Mimo nas edições anteriores. Nas redes sociais, internautas criticaram o cancelamento e atribuíram parte da culpa até mesmo ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que, ao assumir, tornou mais difíceis os critérios de financiamento da cultura em todo o país.
- Publicado antes na edição impressa do Tribuna Livre (nº 262)
Fotos: Divulgação/PMP
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