A Huawei é a segunda maior fabricante de telefones celulares do mundo e investe mais de US$ 15 bilhões por ano no fomento ao setor de Tecnologia da Informação e Comunicação. O grupo chinês acredita que é necessário incentivar a futura geração para estimular novas ideias, serviços, produtos e soluções digitais. É foi com este contexto que nasceu o projeto ‘Seeds for the Future’.
João Pedro, é claro, revelou estar empolgado com a experiência. Ele já está em São Paulo com os demais colegas do projeto e viaja neste domingo, 14. Para o jovem, ‘a indústria de jogos no Brasil está em desenvolvimento’ e é preciso mostrar a credibilidade e o talento dos profissionais locais para desenvolver a indústria nacional.
— Para impulsionar o mercado local, preciso adquirir mais conhecimento e expandir meus horizontes. A oportunidade de participar do programa é um grande passo dentro do meu objetivo — contou ele.
Para o jovem brasileiro, a experiência na China trará muito aprendizado e contato com a plataforma da Huawei, bem como a proximidade com a cultura oriental. Ele julga que o conhecimento adquirido durante o programa será essencial na construção do seu futuro e, consequentemente, deve beneficiar o próprio país ao longo dos próximos anos.
— Quero me especializar em animação em rigging 3D. É uma satisfação muito grande dar vida aos personagens que integram os games. Hoje, procuramos criar movimentos da forma mais fluida e humana possível — diz o estudante.
Yao Wei, presidente da Huawei no Brasil, explica que a capacitação da mão de obra para o setor de Tecnologia da Informação no Brasil, é um investimento importante da empresa no país.
— A ideia do projeto é impulsionar o mercado e desenvolver projetos inteligentes por meio da educação de jovens talentos que estão ingressando no setor. O profissional do futuro precisa ser multidisciplinar, multi-cultural e ter capacidade de adaptação rápida, características trabalhadas pelo ‘Seeds for the Future’. Não é à toa que o nome escolhido para o programa é semente para o amanhã — explica ele.
Parcerias — A seleção dos participantes do projeto é feita em colaboração com universidades e instituições parceiras como o Instituto de Telecomunicações, a Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a Universidade de Brasília e a Kroton Educacional, entre outras. Cada instituição tem seu próprio critério de seleção e, algumas promoveram competições como o Hackaton para chegar aos indicados.
Fotos: Divulgação/Huawei
Publicado antes na edição impressa do Tribuna Livre (Edição 255).
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