A secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou ontem, 21, mais duas mortes por febre do Oropouche no Rio. As vítimas são uma mulher de 34 anos, residente em Macaé, e outra de 23 anos, de Paraty. Ambas tiveram os primeiros sintomas em março, foram hospitalizadas e morreram dias depois. As amostras analisadas pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ) confirmaram o diagnóstico.
A doença é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, como febre alta, dores musculares e de cabeça. Em casos graves, pode evoluir para meningite ou encefalite. Os dois óbitos ocorreram há mais de dois meses e, desde então, não houve novos registros de casos graves ou mortes nos municípios afetados.
— Aperfeiçoamos os protocolos de monitoramento e assistência para garantir uma resposta rápida — afirmou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, ao comentar as medidas tomadas após a introdução do vírus no território fluminense, em 2024.
Até o último dia 21 de maio, o Estado já havia registrado 1.581 casos e três mortes pela doença em 2025. Os municípios com maior número de notificações são Cachoeiras de Macacu (649), Macaé (502), Angra dos Reis (320), Guapimirim (168) e Paraty (131). Em 2024, foram confirmados 128 casos, concentrados principalmente em Piraí.
Para evitar a proliferação do inseto, autoridades recomendam uso de repelente, roupas compridas, limpeza de terrenos e instalação de telas em janelas. O mosquito maruim é comum em áreas de mata, exigindo atenção redobrada, principalmente de crianças e idosos, grupos mais vulneráveis a complicações.
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