O prefeito de Paraty, Luciano Vidal (MDB), aproveitou o evento de premiação de policiais militares da 2ª CIPM nesta quarta-feira, 18, para destacar ações que o município está liderando na Ilha das Cobras, um dos bairros que recebe influência de facções criminosas. A premiação de Melhores do Trimestre e Amigos da 2ª Companhia Independente ocorreu na Casa de Cultura e é realizada pela secretaria de Estado de Polícia Militar, por meio do 5º Comando de Policiamento de Área (CPA).
Entre as ações que estão sendo realizadas na Ilha das Cobras, onde está instalado também o Destacamento de Polícia Ostensiva (DPO), em atividade há 2,5 anos, a prefeitura lidera ações de educação, esportes, saúde e inclusão social.
— Posso dizer que na Ilha das Cobras colocamos a primeira escola. Foi a primeira obra que eu entreguei assim que eu assumi o meu primeiro mandato, foi a Escola Estaleiro. Colocamos a Coordenadoria da Juventude na Ilha das Cobras. Fizemos a creche, que pegamos derrubada no chão, reformamos e entregamos aos moradores. Tem o posto de saúde, o terminal pesqueiro, a Cia de Dança e Arte, grupo de Jiu-Jitsu, tudo isso bancado pela prefeitura de Paraty. Vou entregar ainda um centro de arte e cultura em dezembro e está previsto um projeto de R$ 1,6 milhão, já aprovado — elencou o prefeito.
Vidal também destacou a importância da segurança pública para um destino turístico importante como Paraty, uma das cidades mais visitadas do interior do Estado do Rio.
— Quando a gente fala na questão do crime, a gente precisa entender e compreender o que está acontecendo. Em Paraty nós chegamos ao apogeu do turismo na cidade. Em uma pesquisa feita pela PUC com 48 mil turistas entrevistados, Paraty está em primeiro lugar no turismo histórico no Brasil, ficando à frente de Salvador, Petrópolis e Ouro Preto. Quando você investe em turismo, vêm também as mazelas — acredita Vidal.
O comandante da 2ª CIPM, ten. cel. PM Marcio Ferreira Rodrigues, disse que é preciso valorizar os profissionais que dedicam suas vidas à segurança da população.
— A tropa policial militar precisa ser reconhecida a todo o momento, porque é a tropa que está nas ruas, que está servindo diretamente à sociedade. Esta sociedade que é destinatária dos nossos serviços. A gente tem que está sempre reconhecendo eles, porque eles estão na ponta da linha e estão representando a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro — disse.
Ele destacou ainda a necessidade de um trabalho integrado entre as forças de segurança e o poder público, pois, segundo ele, ‘trabalhando em conjunto e em apoio’, aumenta a facilidade do trabalho das polícias Militar e Civil.
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