Eletronuclear promete pagar as contrapartidas de Angra 3 em parcelas até 2027

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A retomada da construção de Angra 3 pode ser uma realidade | Foto: Arquivo

Em nota distribuída à Imprensa na sexta-feira, 14, a prefeitura de Angra dos Reis afirma que fará novo acordo com a Eletronuclear visando a liberação, em parcelas, de ao menos R$ 264 milhões, oriundos das compensações socioambientais pela construção da usina nuclear Angra 3, pactuadas pela primeira vez em 2009. A decisão de cumprir as medidas socioambientais junto à prefeitura de Angra, foi anunciada após reunião na Câmara de Vereadores local.

Pelo acordo divulgado pela prefeitura, a Eletronuclear quitará o compromisso em ao menos cinco parcelas, até 2027, data prevista para o início das operações de Angra 3. A primeira parcela será depositada ainda este ano, no valor de R$ 24,8 milhões. As demais serão pagas até 2027, no valor de R$ 59,8 milhões por ano. A previsão é que o termo de compromisso entre a prefeitura e a empresa seja assinado no dia 4 de agosto, quando o prefeito angrense, Fernando Jordão (PL), retornar das férias.

Para assegurar a liberação dos recursos, o governo angrense já apresentou à empresa projetos relacionados às áreas de meio ambiente e Defesa Civil. Entre eles, estão a construção do trecho ecológico do Parque da Chácara (R$ 4,7 milhões); a ampliação do sistema de abastecimento e armazenamento de água do Bracuí (R$ 1,5 milhão); a ampliação do sistema de captação e adução de água do rio Mambucaba (R$ 6,3 milhões); além da reforma da sede da Defesa Civil e aparelhamento de embarcações (R$ 8 milhões). Há ainda projetos na área de saneamento.

— Conseguimos definir um cronograma de pagamento que vai possibilitar com que a prefeitura faça um conjunto de investimentos em saneamento, educação, saúde, defesa civil e outras áreas, beneficiando toda a população — garantiu o secretário de Governo e Relações Institucionais, Cláudio Ferreti.

A reunião em Angra teve a participação de representantes da empresa e das prefeituras de Angra, Paraty e Rio Claro, além de vereadores. O deputado federal Max Lemos (MDB), da Comissão de Minas e Energia da Câmara, também compareceu para ajudar na intermediação do novo acordo. Ele prometeu reuniões semelhantes em Paraty e Rio Claro, cidades que também têm direito a recursos de contrapartidas oriundas da construção de Angra 3.

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