A Eletronuclear iniciou na última segunda-feira, 17, uma pesquisa populacional e de comportamento com moradores de Angra e Paraty que residam nas proximidades da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. A iniciativa vai durar até novembro e pretende atualizar o perfil socioeconômico e os hábitos alimentares da população. De acordo com a própria empresa, esta atualização leva em conta o último estudo de impacto ambiental feito para a implantação da usina Angra 3.
— A pesquisa é importante para atualizar o estudo de impacto, que faz parte do licenciamento da usina e foi realizado há cerca de 20 anos. Isso é importante para saber se a realidade da região mudou nesse período e se é preciso fazer algum ajuste nas ações que são realizadas pela empresa — explica o chefe da Assessoria de Licenciamento Nuclear e Ambiental da Eletronuclear, Paulo Gonçalves.
Para o levantamento, a empresa contratou profissionais da Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica, a Science, que farão as abordagens nas residências. Serão inclusos na pesquisa, os moradores das áreas de influência direta de 5km e 15 km das usinas nucleares. Na primeira etapa serão entrevistados os residentes no Parque Mambucaba, Praia das Goiabas, Praia Vermelha, Praia Brava, Piraquara, Porto Frade e Frade.
Os pesquisadores estarão devidamente identificados por crachá com foto, nome e identidade, e camiseta com o logotipo da Eletronuclear e da Science. Além disso, a população poderá ligar gratuitamente para o telefone 0800 025 0174 ou acessar um site para comprovar a identificação do entrevistador. Todas as informações prestadas pela população são confidenciais e não serão utilizadas para outra finalidade.
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