Eletronuclear faz balanço de seus investimentos em Angra, Paraty e Rio Claro

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Encontro teve representantes de diversas áreas e das cidades da região | Foto: Divulgação/ETN

A Eletronuclear e o Ibama promoveram na última quinta-feira, 25, o Seminário de Devolução das Ações Socioambientais da Central Nuclear de Angra, evento que segundo os organizadores, faz parte do processo de licenciamento de operação das usinas nucleares em Angra. O evento no cineteatro de Praia Brava, em Angra, foi o primeiro encontro presencial deste tipo após a pandemia da Covid-19. Durante o evento foram apresentados à população e a lideranças comunitárias, um balanço de projetos e programas socioambientais desenvolvidos pela empresa no entorno das usinas e municípios de sua área de abrangência.

— Buscamos incessantemente contribuir com a melhora da qualidade de vida e bem-estar dos moradores das cidades do entorno das usinas, sempre com o olhar para a preservação do meio ambiente — ressaltou o diretor de operação e comercialização da Eletronuclear, Ricardo Luis Pereira dos Santos.

De acordo com o Ibama, o evento tem uma importância grande, pois é a chamada ‘devolutiva’ das ações dos programas de licenciamento e uma ‘oportunidade de comunicação com o público’, na avaliação do analista ambiental do Instituto, Heitor Castro.

Entre as ações apresentadas em prol do desenvolvimento dos municípios de Angra, Paraty e Rio Claro, estão a manutenção do Hospital de Praia Brava, administrado pela Fundação Eletronuclear de Assistência Médica (Feam), o projeto Tartaruga Viva, que faz o monitoramento de tartarugas marinhas em parceria com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e as atividades desenvolvidas pelo Instituto Colibri, que organiza a agricultura familiar de comunidades indígenas de Paraty.

Também foram detalhados outros convênios firmados com os municípios do entorno das usinas. Para beneficiar a educação da população, por meio do campus Cefet na cidade, a Eletronuclear realiza investimentos na aquisição de equipamentos e a montagem de laboratórios na unidade de ensino federal localizada no Parque Mambucaba.

Apesar de não fazer parte das condicionantes socioambientais exigidas pelo Ibama, o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) também apresentou o trabalho realizado pela equipe multidisciplinar direcionado aos animais silvestres resgatados na região, ação que, segundo a empresa, seria um projeto voluntário da empresa,.

Após as apresentações, os participantes questionaram as autoridades sobre diversos pontos da relação da empresa com as cidades, além do próprio funcionamento da central nuclear. Além do Ibama, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), e as prefeituras de Angra dos Reis e Paraty marcaram presença.

— Através de diferentes iniciativas, a Eletronuclear olha para trás a fim de resgatar o conhecimento passado, pensando em construir um futuro melhor. Essa é a disposição da empresa — explica a chefe da assessoria de responsabilidade socioambiental da estatal, Ana Beatriz Julião.

Nas últimas semanas, a relação da Eletronuclear com a cidade de Angra dos Reis, em específico, está passando por turbulências e acusações de desatenção e baixos investimentos.

Leia mais aqui:

http://br918.teste.website/~tribu449/municipios-pressionam-eletronuclear-pelo-pagamento-de-contrapartidas-de-angra-3/

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