Eleições 2022: partidos fazem as contas para disputas parlamentares no Rio

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Eleição proporcional depende de combinação de resultados | Foto: Reprodução

Chegou a hora da verdade. Após uma campanha extensa, que incluiu meses de mobilização e de pré-campanha, os eleitores do Rio de Janeiro enfim irão às urnas no domingo, 2, para eleger seus novos representantes. Três questões restam ser respondidas: a região voltará a ter ao menos um representante no novo Congresso? Manterá a vaga que ocupa na Assembleia do Rio? E haverá segundo turno para presidente? No mais, o domingo não deverá trazer novidades. Com o excesso de pesquisas e tantas simulações de resultado, só um fato realmente novo pode alterar o rumo dado até aqui.

Na disputa proporcional, a eleição dos 46 deputados federais e dos 70 deputados estaduais do Rio reserva alguma emoção, pois é fruto de contas complexas, não apenas do voto nominal que cada candidato(a) recebe. Além dos seus próprios votos, a maioria dos eleitos precisa estar em algum partido bem representado e com bons candidatos, para aumentar suas chances de sucesso.

Na disputa para o Congresso Nacional, partidos como PSD, União Brasil e PL levam vantagem e devem eleger a maior parte da bancada, podendo chegar a até 25 parlamentares somados. No segundo pelotão estão legendas à esquerda como a federação que inclui PT e PSOL e o PSB, individualmente, todos puxados por candidatos majoritários ao Estado.

A conta se repete com pouca diferença na disputa ao parlamento estadual. PL, União Brasil, PSD, PSOL e PP deverão ter juntos mais de 30 parlamentares. Se Cláudio Castro for reeleito no domingo, 2, terá maioria folgada para um novo mandato.

Ao eleitor da Costa Verde vale acompanhar o desempenho dos candidatos regionais e a possibilidade (que parece bastante real a esta altura) de os eleitores de Angra, Paraty e Mangaratiba, elegerem candidatos da região. Não custa lembrar que juntas, estas cidades têm mais de 150 mil eleitores, mais que suficientes, portanto, para ter representante de fato, sem a necessidade de ‘importar’ representantes.

Costa Verde e Sul Fluminense terão representantes na Assembleia do Rio

Com recorde de candidatos em 2022, as regiões Sul Fluminense e Costa Verde deverão sair mais fortes em representação da eleições deste ano. Além da votação que se espera em Angra dos Reis, há candidatos com boas campanhas em Volta Redonda e Mangaratiba, com chances de chegar à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 2023.

Luiz Cláudio, do PSD

Em Volta Redonda, seis vereadores disputam cargos no Congresso e na Alerj. Nilton Neném (UB), Jorginho Fuede (PSDB) e Dinho (PATR) são candidatos ao Congresso. E Jari (PSB), Betinho Albertassi (UB) e Renan Cury (SD) buscam vaga no parlamento estadual. Jari e Neném estão entre os que têm mais chances. O vereador do PSB chegou a ocupar o cargo de deputado este ano, por ser suplente na atual legislatura. Confia, porém que este ano conquistará uma vaga.

Em Mangaratiba, a aposta é no jovem ex-secretário Luiz Cláudio Ribeiro (PSD) (foto), que concentra sua campanha entre a zona oeste do Rio e a Costa Verde, desde Itaguaí. Como o PSD caminha para ser um dos partidos com a maior legenda na eleição parlamentar, Luiz Cláudio pode ser beneficiado e acabar sendo eleito.

Em Mangaratiba Luiz Cláudio tem o apoio determinante do prefeito Alan Bombeiro (PP), comprometido com a eleição de um candidato local para a Assembleia estadual no ano que vem.

Fotos: Divulgação

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