Angra acelera negociação para duplicar a avenida Ayrton Senna

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O município de Angra dos Reis corre contra o tempo na tentativa de acelerar a complicada burocracia que antecede a futura duplicação do trecho final da avenida Ayrton Senna, na altura do Iate Clube Aquidabã, no Centro da cidade. O projeto vem sendo tentado há vários anos e parece que finalmente agora deu passos mais concretos. Na sexta-feira, 10, representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da concessionária VLI Logística (que substituiu a MRS, dona do ramal ferroviário de Angra) reuniram-se com funcionário da da prefeitura angrense para tentar chegar a um consenso.

Neste momento a negociação é conduzida pelo secretário de Governo, Marcus Veníssius Barbosa, e envolvimento da secretaria de Desenvolvimento Urbano. Em encontro na sede da Defesa Civil, no São Bento, foram acertados detalhes do projeto. A prefeitura quer não apenas duplicar o trecho de 410 metros da avenida, como também a volta do trem de turismo entre Lídice e Angra, além da construção de uma ciclovia desde a praia do Anil até a Japuíba.

Segundo a prefeitura, ficou acertado que a ANTT fará a cessão da área ao lado do morro do Tatu para a prefeitura de Angra num encontro que ficou marcado para o dia 22 na sede da agência, em Brasília. Na visita técnica dos técnicos na área da praia do Anil, foram observados alguns pontos que serão obrigatórios para que se faça a duplicação, a ciclovia e a manutenção da ferrovia.

Trem — A volta do trem turístico entre Angra dos Reis e Rio Claro depende de parceiros privados já que o estado da linha férrea é considerado precário demais. Em 2016, uma vistoria feita pela prefeitura em alguns trechos indicou a necessidade de obras de contenção de encostas, reposição de trilhos e dormentes e o reparo de pontes.

A duplicação da avenida Ayrton Senna, na Praia do Anil, é considerada obra prioritária pelo governo municipal. A prefeitura ainda não divulgou o custo estimado do investimento nem o prazo de conclusão. Para ser feita a obra ainda depende da remoção de pelo menos nove residências que ocupam o trecho por onde passaria o novo traçado da via.

Fotos: Divulgação/PMAR

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Publicado antes na edição 197 do jornal Tribuna Livre.

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