Crise afetou circulação dos jornais impressos em 2009, mas eles estão longe de acabar

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A revista Meio & Mensagem divulgou esta semana os dados sobre a circulação dos maiores jornais impressos do país. E os números mostram que 2009 não foi um ano muito bom para a maioria dos impressos, quase que confirmando a caótica teoria de que os jornais vão sumir.

No ano passado, caiu 6,9% a circulação dos jornais no país, considerando-se os 20 maiores títulos somados. Destes, apenas 6 conseguiram resultados positivos. Os que tiveram aumento na vendagem foram o Daqui/MG (31%), Expresso da Informação/RJ (15,7%), Lance/RJ (10%), Correio Braziliense (6,7%), Agora São Paulo (4,8%) e Zero Hora/RS (2%).

Os piores resultados foram para O Dia (-31,7%) e Meia Hora (-19,8%) (ambos do mesmo grupo no Rio de Janeiro), Diário de S. Paulo (-18,6%), Jornal da Tarde/SP (-17,6%), Extra/RJ (-13,7%), O Estado de S. Paulo (-13,5%), Diário Gaúcho (-12%), O Globo/RJ (-8,6%), Folha de S. Paulo (-5%), Super Notícia/MG (-4,5) e Estado de Minas (-2%).

Apesar da crise, continuam surgindo novos títulos, a maioria populares, com noticiário sensacionalista e preços bem modestos. No ranking de circulação, os jornais mais bem colocados foram a Folha de S. Paulo (média diária de 295 mil exemplares), seguida por Super Notícia (289 mil), O Globo (257 mil), Extra (248 mil) e O Estado de S. Paulo (213 mil). No top ten aparecem ainda o Meia Hora em sexto (186 mil) e o Lance em décimo (125 mil). Os dados são certificados pelo IVC, o Instituto Verificador de Circulação.

De nossa modesta trincheira, aqui no Tribuna Livre, também podemos informar um faturamento em 2009, 50% superior ao de 2008, comprovando, além da circulação e regularidade, a confiabilidade que os leitores e anunciantes têm depositado em nosso trabalho.

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