Concessionária acelera obras antes de iniciar a cobrança de pedágio na Rio-Santos

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Empresários e autoridades acompanharam explicações da empresa | Foto: Wagner Gusmão/PMAR

Autoridades e empresários da Costa Verde ouviram ontem, 2, da presidente do grupo CCR Rodovias, Carla Fornasaro, a afirmação de que a empresa acelera e investe em obras de melhoria e reforma em pontos críticos da rodovia Rio-Santos (BR-101 sul) a fim de estar apta a cobrar, em 1º de março, o pedágio em pelo menos três pontos no trecho entre Santa Cruz, no Rio, e a divisa entre Angra e Paraty, após a entrada da Prainha. As obras têm impostos sacrifícios aos moradores da região e visitantes, durante eventos demorados de ‘pare-e-siga’.

A reunião em Angra foi promovida pela Fecomércio RJ e visou, sobretudo, dar informações técnicas sobre o conjunto de melhorias e obras integrantes da concessão da rodovia Rio-Santos, que teve início em abril do ano passado. A concessão tem dois segmentos: 10 Km de extensão na avenida Brasil e 260 Km na rodovia Rio-Santos, entre o entroncamento da avenida Brasil com Ubatuba (SP), sendo que o trecho que compreende o Rio de Janeiro tem 208 Km. Por incorporar também a rodovia Presidente Dutra (BR-116), esta foi a maior concessão rodoviária federal já feita no país, com investimentos previstos de até R$ 25,8 bilhões ao longo de 30 anos.

Entre as principais melhorias previstas na Rio-Santos estão aquelas previstas para os primeiros sete anos de contrato (2022-29), como os 82 Km de duplicação da via, faixas adicionais unilaterais em 33 Km; da construção de 88 retornos e trevos, além de bases de apoio; a implantação de 37 passarelas; a sinalização horizontal; a manutenção da pavimentação e a duplicação de dois túneis em Mangaratiba, que promete acabar com os históricos engarrafamentos da região nos feriados e fins de semana.

A Rio-Santos terá o mais moderno sistema de cobrança de pedágio do país, a partir de março, com a implantação do free flow, que permite o tráfego livre de veículos por se tratar de uma estrada por onde trafegam cargas perigosas em função das usinas nucleares de Angra e por ser uma rodovia turística.

Foto: Divulgação

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