No início dessa semana, a Coligação Angra no Coração, encabeçada pelo ex-prefeito Fernando Jordão (PMDB), divulgou nota para confirmar a saída do PTN de sua frente partidária. O fato já havia sido noticiado pelo Tribuna Livre no início de julho (edição 142) e também na edição seguinte, em 24 de julho, quando publicamos a nota abaixo:
Agora, segundo a Coligação, a chapa que tem Fernando e ainda Aurélio Marques (PR) como candidato a vice-prefeito não corre mais risco de defecções e está registrada contendo 10 legendas (PMDB-PR-PP-PTB-PRB-PSC-PRTB-PSD-PCdoB e PSL). Nas últimas quatro eleições esta é a primeira vez que a oposição arregimenta mais partidos (14 no total) que a Base do Governo. No entanto, a coligação admite que ainda pode pleitear na Justiça a reintegração do PTN, cuja direção local foi destituída por um processo de intervenção visando o apoio à adversária de Fernando, a ex-vereadora Conceição Rabha (PT). Do mesmo modo, os atuais dirigentes do PTN estariam dispostos a pleitear o recolhimento do material de campanha da campanha peemedebista que ainda traz o PTN como integrante da coligação. Vamos aguardar cenas do próximo capítulo.
A confusão no PTN começou em maio, quando o partido já conversava com o PT. Uma intervenção ali permitiu um recuo da legenda nas conversas com os petistas e avanço no diálogo com o PMDB, que chegou a anunciar a legenda como integrante da coligação pró-Fernando. Houve outra intervenção nos diretórios estadual e municipal do PTN, desta vez feita pelo diretório nacional e o PT voltou a ser a opção principal.
A mudança deixa ‘pendurados’, em situação no mínimo esquisita, alguns militantes do partido e ainda os partidos PSL e PSD, que estavam coligados com o PTN também na chapa de vereadores. Sem os cinco candidatos a vereador do PTN, esta chapa à Câmara corre o risco de ficar mais fraca. A Coligação Angra no Coração garante que os ‘petenistas’ que aderiram a Fernando ‘continuarão sendo tratados e prestigiados como parceiros‘.
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