De forma corajosa e pioneira na Costa Verde fluminense, a cidade de Paraty segue implantando um ousado programa de investimento em saneamento básico. Desde o início da concessão do serviço à empresa Águas de Paraty, os investimentos em captação de água e tratamento de esgoto chamam a atenção. Neste momento, as obras se concentram na região central, com a promessa de coletar e tratar todo o esgoto do centro urbano da cidade.
Na semana passada o prefeito paratiense, Luciano Vidal (MDB), vistoriou a obra das estações elevatórias que vão bombear o esgoto coletado nas ruas da cidade para a estação de tratamento. Uma nova carga de material e aneis de concreto foi recebida no local da futura estação. Vidal disse que a obra gera transtornos temporários.
— Pedimos a compreensão da população pelos transtornos provocados pela obras, mas temos a certeza de que estamos no caminho certo. Em 350 anos da cidade, nunca foi pensado um trabalho como este, um sistema de saneamento básico como este que está sendo executado. É preciso ter coragem e competência para enfrentar esse desafio e resolver de uma vez por toda a questão da coleta e do tratamento de esgoto em Paraty — disse o prefeito em suas redes sociais.
A obra na região central tem apoio do Governo do Estado, por meio do fundo estadual do meio ambiente, além de contrapartida do próprio município.
Praia de Tarituba ganha estação de tratamento
No início deste mês, a prefeitura realizou a entrega do sistema de coleta e tratamento de esgoto da comunidade da Tarituba. O prefeito Luciano Vidal participou da solenidade. A obra de despoluição começou em 2020.
De acordo com a prefeitura, com a entrada em funcionamento do sistema, 95% do esgoto da comunidade, que antes ia in natura para o mar, será coletado e tratado. A medida garante a balneabilidade da praia do bairro, um destino turístico relevante entre as cidades de Angra e Paraty.
As próximas comunidades a receberem sistemas de tratamento de esgoto ficam na zona rural, com a construção das estações de tratamento da Trindade, do Campinho, do Patrimônio e da Barra do Corumbê e a instalação de biodigestores na Ponta Negra.
Foto: Divulgação | Publicado antes na edição impressa (nº 354)
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