Avança destruição na Prainha de Mambucaba, apesar da ação da Polícia Ambiental

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Área está sendo preparada para construção irregular | Foto: Divulgação/DD

A destruição de áreas preservadas e ao redor da Mata Atlântica avança na Prainha de Mambucaba, a olhos vistos e sem qualquer tipo de atuação enérgica do poder público, apesar da ação regular da Polícia Ambiental no local. Nesta terça-feira, 30, os agentes da UPAm Juatinga voltaram à localidade, de posse de informações encaminhadas pelo Disque-Denúncia (0300 253 1177), e identificaram novo corte de árvores, supressão de talude e movimentação irregular do solo. A Prainha recebe ao menos uma ação ostensiva da UPAm por mês desde que começou a ocupação irregular no lado direito da rodovia Rio-Santos, no sentido Paraty.

Desta vez, os agentes da Unidade de Policiamento Ambiental procederam à rua Canto dos Saíras, onde constataram a veracidade da denúncia. Foi possível verificar o corte de talude para nivelamento de greide e cinco árvores caídas ao solo com aparente uso de uma motosserra, tudo isso à margem de um curso de água, configurando uma área de preservação permanente e degradando cerca de 2.500 metros quadrados de área. Após buscas no entorno, não foram localizados os possíveis autores dos ilícitos e, com base nos artigos 39 e 60 da lei de crimes ambientais, os agentes da 4ª UPAm procederam à 167ª DP (Paraty), onde a ocorrência foi registrada.

O serviço Linha Verde do Disque-Denúncia recebe informações 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, por meio do telefone 0300 253 1177, que possui WhatsApp anonimizado, impedindo a identificação do denunciante. A chamada tem custo de ligação local.

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