O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo | Foto: Agência Brasil
O Eletronuclear deverá voltar atrás na decisão de suspender o transporte universitário oferecido a estudantes do Quarto Distrito, em Angra dos Reis. Em entrevista na manhã desta sexta-feira, 14, à rádio Costazul FM, o presidente da empresa, Raul Lycurgo, afirmou que o caso será reavaliado pelo conselho da empresa. O anúncio de suspensão, feito no início da semana, pegou de surpresa os estudantes e o próprio poder público municipal, que intercedeu em favor de uma redução. Lycurgo admitiu que a decisão sem aviso prévio pode ter sido um erro.
— Recebi esta semana um ofício do prefeito Ferreti com uma crítica muito correta. Temos de dar o braço a torcer quando a gente comete um erro. Não houve tempo hábil para que as pessoas pudessem se adaptar. Já chamei uma reunião extraordinária para decidir retornar (o transporte) ao menos no primeiro semestre, com o mesmo quantitativo do semestre passado, mas com pagamento integral pela Eletronuclear — afirmou o presidente.
No início da semana, a empresa divulgou nota afirmando que o transporte universitário não é uma ‘obrigação’ da Eletronuclear. Lycurgo revelou que a empresa gasta cerca de R$ 600 mil por ano com o transporte de estudantes majoritariamente para o Rio e o Sul Fluminense. O serviço existe há vários anos e a suspensão impactaria cerca de 100 universitários.
Raul Lycurgo também negou que a Eletronuclear vá ‘abandonar’ o Hospital de Praia Brava, gerido pela Fundação Eletronuclear de Assistência Médica (Feam) e assegurou que em 2025, a empresa repassará á entidade ao menos R$ 52 milhões. No ano passado, no entanto, de acordo com o próprio presidente, o repasse foi maior, de cerca de R$ 60 milhões, incluindo a manutenção do CMRI (Centro de Medicina das Radiações Ionizantes).
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