Programa promove escuta de moradores nos bairros | Foto: Divulgação/PMAR

O Programa Comunidades de Angra (PCA) chega esta semana ao Camorim, mais um bairro em que a prefeitura promete fazer a escuta dos moradores em busca de informações e reivindicações. Desde que foi retomado, em julho deste ano, o programa já ouviu mais de 600 moradores de nove localidades do município, especialmente na região da Japuíba, recolhendo cerca de 500 solicitações.

No Camorim, onde as ações começam nesta segunda-feira, 21, na quadra da comunidade, a dinâmica será a mesma: ouvir a comunidade livremente em postos de captação no bairro; catalogar os pedidos; ordenar e finalmente apresentar um plano de ação. Enquanto inicia a coleta de dados no Camorim, o PCA segue outras etapas em outras localidades.

Na segunda-feira passada, 14, os moradores da Enseada definiram as prioridades para o bairro. Em uma reunião na Escola Municipal Frei João Moreira, mais de 20 pessoas elencaram, por meio de votação, as dez maiores necessidades da região. Demandas como a implantação de um posto de saúde, aumento no itinerário de ônibus e a cobertura da quadra foram as principais solicitações dos moradores.

Na quarta-feira, 16, foi a vez de o Encruzo receber a terceira fase do programa. Na ocasião, também por meio de uma votação, a população elegeu as prioridades para o local, entre elas mais médicos no posto de saúde, a presença de agentes de abordagem social nas ruas e a limpeza e manutenção das valas.

— O programa vem para aproximar a comunidade da gestão municipal. Mesmo sendo da associação de moradores, que também ouve a população, destaco a importância de a prefeitura implementar um programa como esse, permitindo que o poder público escute e entenda as verdadeiras necessidades dos moradores — comentou Jorge Gomes, presidente da Associação de Moradores do Encruzo, em depoimento à assessoria de comunicação da prefeitura.

O PCA ainda também iniciou a 1ª fase em duas localidades: na Porteira, nos dias 14 e 15, e no Camorim Pequeno, nos dias 16 e 17. Nessa etapa inicial é realizado um diagnóstico das necessidades locais baseado em conversas com moradores e líderes comunitários. Sem a necessidade de agendamento, basta o morador chegar ao local e conversar com a equipe da prefeitura.

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