Angra investiga morte de adolescente por suspeita de dengue hemorrágica

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Desde o início do ano, foram registradas 1.256 mortes pela doença | Foto: Agência Brasil

A secretaria de Saúde de Angra dos Reis confirmou ao jornal ‘O Dia’, do Rio de Janeiro, que apura as causas da morte de um adolescente de 14 anos, ocorrida no dia 30 de dezembro e que, segundo a família, teria sido em virtude de dengue hemorrágica. Morador do Morro do Santo Antônio, na região central da cidade, o menor foi sepultado no último dia de 2022.

Nota do governo municipal publicada pelo jornal carioca afirma que a secretaria foi notificada do caso do menor em 29 de dezembro, após entrada do paciente na Hospital Municipal da Japuíba ‘apresentando febre, dor no corpo e manchas vermelhas, sintomas compatíveis com o quadro de dengue’.

— A Vigilância em Saúde está realizando a investigação do caso. Até o momento, a causa da morte não foi definida e não existem resultados laboratoriais que confirmem o quadro de dengue. O caso segue sendo investigado — afirma a prefeitura, de acordo com o jornal.

No mesmo informe, a secretaria de Saúde ressalta a importância de intensificarem-se os cuidados de combate a possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, considerando que o período do Verão é o mais propício para a proliferação do inseto.

Familiares do adolescente disseram ao ‘O Dia’ que um médico teria informado sobre a ocorrência da doença, forma mais letal da dengue comum. A certidão de óbito do jovem também confirmaria o diagnóstico do profissional. Ele teria sentido os primeiros sintomas três dias antes da internação, relatando dores no corpo e um inchaço no braço. Medicado com analgésicos, foi liberado da unidade de emergência do Hospital da Japuíba. Após três dias, porém, a doença se agravou com novas manchas vermelhas, mais dores e dificuldades para urinar. Ele não resistiu.

— Meu irmão foi um guerreiro, há um ano venceu a Covid, em seguida a tuberculose e um mosquito levou os sonhos e a alegria de um menino amável por todos que o conheciam. Quem diria que isso poderia acontecer. Até os sintomas de ficar mal tudo bem, mais a morte — relatou sua irmã Vitória, em citação do jornal ‘O Dia’.

Foto: Agência Brasil

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