Angra decreta situação de emergência em saúde por causa da dengue

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Agentes da prefeitura estão vistoriando as casas | Foto: Luis Lara/PMAR

Diante do aumento no número de casos de dengue na cidade, a prefeitura de Angra decidiu decretar situação de emergência de saúde pública para fortalecer a capacidade de resposta do município no combate à doença. O decreto permite que o município reforce medidas de enfrentamento da dengue, com ações imediatas que incluem a contratação de mais profissionais de saúde e aquisição de medicamentos. A medida é a primeira do novo secretário de Saúde da cidade, o médico Rodrigo Ramos, empossado no início de fevereiro.

Desde o final de 2023, as equipes da saúde municipal estão monitorando o aumento de casos e realizando medidas de combate ao mosquito transmissor da doença. O secretário Rodrigo Ramos reforçou a importância da participação da população.

— Estamos intensificando as atividades de monitoramento, ampliando as equipes de campo e reforçando as campanhas de conscientização. A população precisa estar ciente dos riscos e participar ativamente no combate ao mosquito transmissor. Em Angra, 86% dos focos estão nas residências, por isso a importância de reforçamos cada vez mais os cuidados em nossas casas. Com apenas 10 minutos na semana, podemos combater o mosquito e salvar vidas — destacou Ramos.

Desde o início do ano até a quarta-feira, 7, foram registrados 1.574 casos suspeitos de dengue em Angra, sendo 182 confirmados e 232 descartados; outros 1.187 seguem em investigação. Não há morte confirmada pela doença na cidade, mas dois óbitos estão sob investigação.

Sintomas — O primeiro sintoma de dengue é a febre alta, que costuma durar de 2 a 7 dias. Outros são dor de cabeça, dores musculares, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas pelo corpo. Se algum desses sintomas surgir, a orientação é ir à unidade de saúde mais próxima e, principalmente, não tomar remédio por conta própria em nenhuma hipótese, pois isso pode agravar o quadro de saúde.

Um diagnóstico adequado e precoce é fundamental para evitar complicações decorrentes da forma grave da dengue, que inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

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