Incentivados pela professora de matemática e ciências, Eliane Barbosa de Souza, os alunos do 5º ano realizaram trabalhos de pesquisa e muito debate sobre o sistema solar, a importância da lua e a degradação do meio ambiente. Divididos em grupos, foi proposta a construção de uma réplica do sistema solar usando material reciclável (foto abaixo). Cada equipe teve que estudar um planeta para a apresentação final do trabalho. Pedro estudou ‘Netuno’ e Luiz, o planeta ‘Urano’.
— Em casa assisto a vídeos sobre descoberta de planetas, lançamento de foguetes e converso muito com meu pai, que também muito interessado neste assunto — comentou Pedro.
Já Luiz contou que assiste a muitos filmes e adora pesquisar na internet sobre os planetas, além de assistir a filmes com este tema.
Mas durante as aulas de ciências, a experiente professora Eliane, que está há 30 anos no magistério, vai muito além do sistema solar. Mostra aos alunos e alunas que astronomia não é uma profissão genuinamente mas-culina. As mulheres também podem conquistar este espaço, literalmente.
— Assistimos em sala de aula ao filme ‘Estrelas além do tempo’, que conta a história de três mulheres negras, calculistas da agência Nasa, dos Estados Unidos, que ajudaram a humanidade a chegar ao espaço — conta a professora Eliane que completa dizendo que é preciso ‘empoderar as meninas’.
A escola Nova Perequê educa cerca de 950 alunos, do 4º até o 9º ano, além da Educação para jovens e adultos (EJA). A Olimpíada de Astronomia é aberta a estudantes de escolas públicas e privadas, do primeiro ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio. A competição é dividida em quatro níveis, sendo os três primeiros são para estudantes do ensino fundamental e o quarto para os do ensino médio. Uma prova com dez perguntas sobre a astronomia e a astronáutica avalia os estudantes.
- Reportagem / Fotos: Tatiane Cardoso
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