Os principais indicadores de violência medidos pela Polícia Militar e pelo Instituto de Segurança Pública (ISP/RJ) nas cidades da Costa Verde fluminense tiveram queda nos primeiros seis meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do próprio comando do 33º Batalhão da PM, que é o responsável pelo policiamento ostensivo nas cidades de Angra dos Reis, Paraty, Mangaratiba e Rio Claro. Os gráficos e informações a seguir foram elaborados pelo Batalhão e divulgados à Imprensa esta semana.
Na área da 3ª Companhia do Batalhão, responsável pelo policiamento na cidade de Paraty, houve queda de 78% no número de roubos a aparelhos de telefone celular e 55% ocorrências a menos em roubos a estabelecimentos comerciais. Foram 20 registros de roubos de rua contra 25 no mesmo período do ano passado, entre janeiro e junho. O número de letalidades violentas caiu 27% com onze registros este ano, contra 15 no ano passado. Policiais militares relatam que a integração da PM com a Polícia Civil e a Guarda Municipal de Paraty são eficazes na tarefa de evitar o crime e prender criminosos (leia abaixo).
Mangaratiba, a menor cidade em população sob a gestão do Batalhão da Costa Verde, também teve melhora nos principais indicadores de violência, com queda de 86% no número de roubos a estabelecimentos comerciais e 65% no furto de veículos. Também tiveram quedas o número de registro de estupros (menos 40%) e roubo a veículos de transporte coletivo (menos 50%).
Conflitos — O fenômeno da redução da criminalidade não foi exclusivo da Costa Verde já que houve queda também nos principais indicadores de crimes no Estado do Rio de Janeiro. Em compensação, houve aumento de 46% nas mortes envolvendo policiais no primeiro semestre deste ano em comparação com 2018 em todo o Estado, segundo dados do Observatório de Segurança, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC).
No primeiro semestre do ano passado houve 82 casos de mortes envolvendo a ação de agentes de segurança. O número saltou para 120 óbitos este ano. Entre grandes operações e patrulhamento foram mais de mil ações policiais monitoradas. As operações se tornaram mais frequentes e letais, causando também aumento de quase 30% nas mortes violentas em decorrência da intervenção de agentes de segurança. No primeiro semestre de 2019, foram 731 pessoas mortas por policiais.
- gráficos de divulgação (33º BPM)
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