Desde 2019 não há mais horário de verão no Brasil | Foto: Agência Brasil

O Ministério de Minas e Energia vai decidir na próxima terça-feira, 15, sobre a adoção ou não do horário de verão no Brasil ainda este ano. O ministro Alexandre Silveira vai se reunir com a equipe técnica do Ministério para definir a questão.

— O resumo da ópera é que se houver risco energético, não interessa outro assunto a não ser fazer o horário de verão — afirmou Silveira na sexta-feira, 11, acrescentando que a decisão será tomada se não houver risco energético

De acordo com Silveira, a reunião foi marcada para terça-feira por causa da “imprescindibilidade de ser agora” e, para isso, é preciso que seja de imediato para permitir que os setores que serão impactados se preparem, embora, segundo ele, o cuidado que teve de conversar com os setores muito importantes para que se planejam.

O horário de verão é uma política pública aplicada mundialmente e não deve ser tratado como uma questão ideológica. O ministro lembrou que vários países e em especial, países desenvolvidos, também adotam o horário especial.

— Nem sempre quer dizer que vai economizar meio por cento, um por cento na conta de energia, porque qual impacto nos outros setores? Isso tem que ser um equilíbrio. Ainda bem que a política de diálogo voltou. Com essa política a gente tem tranquilidade e com muita profundidade chegar a um momento em que a gente possa mostrar com clareza qual o melhor caminho a seguir — afirmou.

Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (2019-22) decidiu abandonar a mudança de horário, argumentando que era uma ‘política de esquerda’. O atual regime de chuvas abaixo do normal em várias partes do país pode ter impacto na decisão, a ser validada ou não pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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