Máquinas trabalham no interior do rio | Foto: Divulgação/PMAR

As obras de desassoreamento e enrocamentos na calha e na margem do rio Bracuí são a promessa de redução nos riscos de novos alagamentos no bairro. Em dezembro, o bairro foi atingido por uma tromba d’água e mais de 800 casas foram alagadas. De acordo com a secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas de Angra, neste momento, o serviço está espalhado em quatro pontos da estrada Beira-Rio, onde serão construídos mais de um quilômetro de enrocamentos.

— As intervenções em toda a estrada Beira-Rio incluem a colocação de braços e luminárias nos postes já reinstalados para levar mais segurança e qualidade de vida aos moradores. O curso do rio foi modificado e para impedir que ele volte a atingir casas, estamos criando uma dupla proteção com leira (proteção alta de pedra) e em seguida faremos o enrocamento — explicou o secretário Alan Bernardo.

O trecho mais preocupante é o que fica próximo à escola Áurea Pires da Gama, onde variações no fundo do rio podem causar alagamentos na estrada. Duas máquinas anfíbias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea/RJ) trabalham diariamente na limpeza do rio, retirando areia e aumentando a calha. Serão feitos ainda 500 metros de enrocamento para proteger a margem.

Mais à frente um novo trecho de estrada teve de ser aberto após as chuvas e uma máquina trabalha na execução de um enrocamento de pedras de 150 metros de extensão. Ainda na estrada Beira-Rio há outro local em obras, onde a tromba d’água mudou o curso do rio, que agora está sendo retificado. Uma travessia com duas manilhas, de um e dois metros, foi instalada para efeito de extravasor. Ainda serão construídos 250 metros de enrocamento e a estrada também receberá uma revitalização.

Na região do Sertão do Bracuí, cinco máquinas trabalham na retirada de lama e entulho, na implementação de novas travessias e na construção de um enrocamento de 500 metros.

Santa Rita — Paralelo às obras de enrocamento na estrada Beira-Rio, a secretaria de Infraestrutura ainda constrói uma ponte na rua Santa Clara, na Santa Rita 1. A antiga ponte de manilha, inutilizada em dias de chuvas mais forte, dará lugar a uma ponte com base em concreto armado, com quase dois metros de altura. No momento, as cabeceiras em pedra e as bases estruturais estão sendo concluídas. A previsão para término deste trabalho é de três meses.

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