O Núcleo Educacional, Cultural e Esportivo (Neces), da Loja Maçônica Sesquicentenário, no Parque das Palmeiras, realizou na noite do dia 18, a formatura de encerramento do ‘Projeto Futuro’, edição 2023. A ação foi viabilizada por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Angra e contou com Lojas Maçônicas Almirante Tamandaré e ‘União e Vitória’. O ‘Projeto Futuro’ ofereceu aulas gratuitas de capoeira e música e teve como público-alvo crianças e adolescentes de ambos os sexos.
“Foi um sonho que se realizou. Adorei, tive muita atenção e a melhor coisa que aconteceu em minha vida até hoje.
Ganhar um violino foi uma surpresa, pois já havia pedido um à minha mãe e receber essa notícia, não tem nem o que comentar”, comentou João Gabriel, de 13 anos, aluno de música do maestro Saraiva.
O pai de Gabriel, Francisco Brasil, ressaltou a importância do Projeto Futuro e disse que a música está presente na vida da família, principal incentivadora do garoto.
“Em casa eu disse que se ele gosta, era para ele levar a sério e hoje ele é reconhecido pela dedicação durante as aulas. Esse projeto é importante, pois oferece um mundo de descobertas à crianças e adolescentes”, afirmou.
O NECES foi concebido para fomentar atividades que visam desenvolver ações nas áreas da educação, cultura e esportes, para que de forma gratuita e sem fins lucrativos, proporcionem oportunidades de desenvolvimento humano, social e cultural.
“No início do ano nos debruçamos em um projeto, que contemplasse a sociedade angrense, pois enquanto Loja Maçônica, temos um compromisso com a comunidade. O Projeto Futuro nasceu com esse propósito e ao encerrar esse ciclo, já projetamos o próximo, que contará com aulas de gastronomia, voltadas à culinária angrense, além do nosso artesanato, tão peculiar e reconhecido Brasil afora. A edição 2024 também contará com a continuidade das aulas de música”, pontua Miguel Alves, da equipe de coordenação do NECES.
O instrutor Éverton, da Abada Capoeira, ressaltou que é fruto de um projeto social e que essas ações são capazes de transformar o cidadão.
“Sou fruto de um projeto social, que há 21 anos transformou a minha vida e de outras pessoas que participaram. Eu continuei na capoeira, mas outros trilharam caminhos diferentes, em outras modalidades esportivas. Ver o empenho dos alunos do Projeto Futuro faz me remete à memória de tudo o que vivi e ainda vivo, por meio do esporte”, pontuou Éverton.
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