Ministro esteve na sede da Defesa Civil | Foto: Wagner Gusmão/ PMAR

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), general Marcos Antônio Amaro dos Santos, esteve em Angra dos Reis nesta quinta-feira, 17, para acompanhar etapas do Exercício Geral do Plano de Emergência Nuclear relacionado às usinas Angra I e Angra II. Na cidade, o general foi recebido pelo secretário municipal de Governo, Claudio Ferreti, e visitou a sede da Defesa Civil, entre outros locais envolvidos no Exercício. 

Os simulados de emergência nuclear em Angra começaram a ser feitos em 1986 e envolvem mais de 1,2 mil pessoas, entre militares e civis. O GSI/PR organizou o simulado emergencial em conjunto com a equipe do Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear no município de Angra (Copren/AR). Na visita, o general Marco Antonio esteve também nos hospitais de campanha montados pelas Forças Armadas e irá ao Centro de Coordenação de Comando e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN), além de conhecer a estrutura da Defesa Civil municipal, considerada uma das mais bem equipadas do Estado. Parte dos equipamentos e veículos da Defesa Civil angrense foram adquiridos com recursos oriundos de convênios da prefeitura com a Eletronuclear.

O general no Estádio Municipal de Angra | Foto: Wagner Gusmão/PMAR

O exercício geral do plano de emergência começou na terça-feira, 15, e será encerrado nesta sexta-feira, 18. O simulado avalia a eficácia da estrutura de resposta a acidentes nucleares e identifica necessidades de atualização e melhorias. Durante o exercício, são realizadas atividades práticas de simulação, alarme por sirenes, distribuição de kits de iodeto de potássio, abrigagem de ilhéus e evacuação de parte dos moradores, além de coleta de amostras de solo, ar, água e vegetação.

— Durante os dias de exercício, diversas instituições militares e civis participaram do simulado, permitindo um ensaio para possíveis ocorrências, aprimorando e treinando as equipes para quando seus serviços forem realmente necessários — afirmou o ministro Amaro.

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