Segurança nas escolas estaduais do Rio virou prioridade após ataque em São Paulo | Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O governo do Rio de Janeiro criou um Comitê Permanente de Segurança Escolar com representantes da segurança pública e da educação para atuar na prevenção às situações de violência nas escolas públicas e privadas do Estado. O governador Cláudio Castro (PL) disse que o comitê vai integrar forças de profissionais, inclusive com a previsão de treinamentos para situação de emergência ou perigo real.

A rede de proteção às escolas e profissionais de ensino também terá apoio da Polícia Militar, por meio do aplicativo Rede Escola, inspirado no Rede Mulher. A ferramenta deve entrar em operação em até dois meses e vai conectar diretamente os profissionais da rede de ensino à PM.

Cláudio Castro explicou que, pelo aplicativo, professores e funcionários das escolas vão poder fazer denúncias e acionar um botão de pânico em caso de emergência.

Outra medida anunciada pelo governo do Rio é a criação de um grupo de trabalho – na área de inteligência da Polícia Civil – para apurar os casos de incitação à violência com monitoramento de redes sociais sinalizadas pela rede de ensino e/ou profissionais das escolas.

Toda a rede de proteção visa evitar incidentes com os da escola paulistana em que um adolescente de 13 anos atacou alunos e professores e infelizmente matou uma professora de 71 anos que atuava na unidade. Na semana passada, dois incidentes de violência foram registrados em escolas do Rio de Janeiro, porém, sem vítimas.

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