Um relatório do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE/RJ) indica que a cidade de Paraty atingiu, em 2020, o maior volume de investimentos públicos por aluno na média registrada nos outros 91 municípios fluminenses. Há anos a cidade fez opção de melhorar seu ensino fundamental com vários investimentos desde em equipamentos e construção de novas escolas, até na melhoria significativa da merenda escolar.
De acordo com o Tribunal de Contas, o valor gasto pelo município chegou a R$ 5.796,75 por estudante. A média de gastos dos demais municípios fluminenses foi de de R$ 5,3 mil por aluno.
Além do valor per capta, Paraty ainda ficou na 35ª posição entre os municípios do Estado em investimento por aluno, na área de educação, cumprindo o limite mínimo constitucional de 25% da receita própria para a educação. O ano de 2020 foi severamente impactado pela pandemia do coronavírus mas não inibiram os investimentos na educação da cidade.
O prefeito Luciano Vidal (MDB) afirma que o investimento crescente em educação é resultado do programa ‘Escola Viva’, implantado no início do atual mandato.
Na área de recursos humanos, o programa já garantiu benefícios como a incorporação de um terço aos salários dos professores, adequação da carga horária dos professores do primeiro segmento e fornecimento de notebooks e internet gratuita para todo o magistério. Também houve a reforma de 34 unidades escolares, além da construção de duas novas creches. Todas as escolas estão recebendo novo mobiliário e parquinhos infantis.
A secretaria de Educação também adquiriu novos ônibus escolares e vans e microônibus para o programa Escola + Esporte, que concilia atividades educativas e esportivas no contraturno do horário escolar. A rede municipal ganhou ainda internet de alta velocidade em todas as unidades escolares, favorecendo especialmente as escolas na zona rural e costeira.
A secretária de Educação, Gabriela Gibrail, ressalta que os investimentos permitem que a prefeitura avance em projetos pedagógicos para melhorar a qualidade de ensino, como o programa de reposição curricular na alfabetização, que já está em vigor nas escolas municipais.
Outra iniciativa em andamento é a implementação da metodologia ‘Montessori’ na rede de educação infantil, com formação, material didático e adequação dos espaços escolares.
Foto: Divulgação | Conteúdo publicado antes na edição impressa (nº 375)
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