Com faixas e vestidos com bandeiras dos Brasil, um grupo de cerca de 200 manifestantes revoltados com a vitória do presidente eleito Lula da Silva (PT) na eleição do último domingo, 30, passou a manhã em frente ao Colégio Naval, em Angra, para pedir ‘intervenção’ e mudança no resultado da disputa. Desde segunda-feira, 31, este grupo pequeno de pessoas causa tumultos e promove o fechamento da rodovia Rio-Santos em pelo menos três pontos entre as cidades de Angra dos Reis e Paraty.
A pauta é claramente golpista e desamparada de racionalidade tendo em vista que o resultado da eleição no Brasil já foi reconhecido pela Justiça Eleitoral, autoridades estrangeiras, organismos observadores internacionais e, pasmem, pelo próprio presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ao autorizar o início da transição de governo a partir de amanhã, 3.
Alheias portanto a todos estes indicadores da realidade, estas pessoas continuam se mobilizando, investindo tempo e recurso em manifestação inútil se o objetivo for a ‘derrubada de um governo’ que ainda nem se instalou de fato.
O futuro ex-presidente Bolsonaro reconheceu a legitimidade das reclamações e do inconformismo de seus apoiadores, porém disse que estas manifestações não podem impedir o direito de ‘ir e vir’.
Em Paraty, a prefeitura teve de usar máquinas do serviço público para desobstruir a rodovia Rio-Santos, interditadas com aterro e barro colocados por manifestantes.
Foto: Reprodução
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