Fundação de Cultura apoia projeto dos remanescentes de quilombos

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Foto: Edinho Lima \ CultuAr

A Fundação Municipal de Cultura de Angra dos Reis (CultuAr) estuda tornar-se parceira institucional do Grupo de Consciência Negra Ylá Dudu e da Associação de Remanescentes dos Quilombos do Bracuí no projeto de resgate da cultura afro e na conclusão da Casa de Estuque, que já está funcionando num grande casarão construído para abrigar as atividades culturais, educacionais e de lazer da comunidade.

Na semana passada, o presidente da CultuAr, Paulo Mattos, esteve no quilombo Santa Rita para conhecer a ideia e ficou impressionado pela grandeza e beleza da obra.

– Nossa função na CultuAr é apoiar todas as iniciativas que valorizem a cultura de Angra e este projeto é de suma importância para esta comunidade. Hoje não temos recursos no orçamento para investir, mas podemos ajudar de diversas outras formas, inclusive procurando parceiros que venham contribuir com o projeto – disse Paulo Mattos.

No início de janeiro, em entrevista para a TV Câmara, Paulo Mattos anunciou a disposição de (re)inaugurar a praça Zumbi dos Palmares, no Centro de Angra, também em parceria com as entidades de cultura e religião afro. A praça recebeu, por Lei, o nome do líder quilombola em 1997 mas até hoje não há nenhum marco físico, sequer uma placa no local, que faça o registro.

Na visita ao Bracuí, o presidente da Fundação esteve acompanhado pelo coordenador-geral da Associação de Remanescentes do Quilombo Santa Rita do Bracuí, João Luiz Ramos. O projeto Casa de Estuque foi iniciado em 2008. Tudo o que já foi construído teve parceria da Fundação Banco do Brasil, através de projeto aprovado em parceria com a Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (Sapê) e o grupo Ylá Dudu. A Casa fica nas ruínas de um antigo engenho.

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