Um Clamor pela Paz encheu as ruas do Centro de Angra dos Reis no sábado, 26 de maio. Uma mobilização que começou nas principais igrejas evangélicas da cidade e pelas redes sociais movimentou uma multidão. Gente que foi caminhar, louvar e sobretudo, clamar a Deus por proteção para a cidade.

— A violência incomodou a todos nós. Mudou o hábito das pessoas e até os horários das igrejas. Como evangélicos achamos que devemos cair em oração pela nossa cidade e pelas nossas autoridades, para que Deus possa abençoar a cidade e restaurar — revelou um pastor ao Tribuna Gospel, único jornal a cobrir diretamente o evento.

As principais igrejas da cidade responderam ao chamado. Entre as lideranças cristãs, pastores dos principais ministérios e denominações, incluindo as Assembleias de Deus Sul Fluminense e Madureira, Congregacional, Batista, Do Evangelho Quadrangular, Presbiteriana, Sara Nossa Terra e outras. Todos em uma mesma sintonia, numa mesma direção. A unidade entre as igrejas para atividades assim é rara, reconhecem os próprios pastores.

— Não tinha acontecido antes. E esperamos que seja também um sinal do Reino — disse outro pastor.

Talvez para evitar ‘disputas’, os pastores preferiram o anonimato. É melhor, disseram, até que a essa unidade experimentada no dia 26, caminhe mais adiante. No próximo dia 18, eles vão avaliar o evento e planejar novas ações pela Paz. De antemão, porém, concordaram que a resposta das igrejas foi muito positiva.

A caminhada passou pela rua do Comércio, onde houve orações pelos estabelecimentos para que Deus venha restaurar o emprego e as vendas. Na praça Lopes Trovão, cantaram hinos e rezaram com mãos ao céu pelos governantes. O ato ter-minou na praça do Porto com um ato cívico e uma oração com vários pastores.

Foto: Klauber Valente

Colaborou: André de Oliveira

Publicado antes na edição impressa do Tribuna Gospel.

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