No último dia 18 de maio, houve mais uma edição da Feira de Agricultura Familiar e Economia Criativa promovida pela prefeitura de Paraty, em parceria com entidades de produtores rurais locais. Com eventos quinzenais, a feira já caiu no gosto dos consumidores e está agradando aos produtores de legumes, frutas, sucos, verduras, raízes, mel, pães, plantas ornamentais e artesanato. Na edição da semana passada, o evento contou com atrações culturais e do CAPS, o núcleo de luta antimanicomial da cidade.

Quinzenalmente o que se nota é o aumento do movi-mento, confirmando a vez a importância a iniciativa tanto para produtores e moradores e turistas. A produtora Angeli elogiou a organização e comemorou a participação recorde nesta edição.

— Ficou lotado desta vez e fico feliz que aos poucos estão nos dando espaço e acreditando em nosso potencial. Agora estaremos na Flip como convidados. Cada espaço cedido é uma grande vitória para nós e estamos tentando fazer com que a feira seja realizada toda semana — acredita Angeli

Lei — Participante de um dos coletivos de produtores, Clara Melo reforçou que a conquista começou a partir da aprovação da Lei da Feira do Agricultor.

— Essa é uma conquista que há muito tempo está sendo solicitada pelos agricultores de Paraty para termos um espaço para vender os produtos. O apoio da prefeitura e do conselho de Agricultura e Pesca foi vital para este primeiro passo — disse Clara, lembrando a que lei da Feira de Agricultura foi sancionada pelo vice-prefeito Vidal (MDB).

Parceiros — A Feira de Agricultura é dedicada exclusivamente à produção de agricultores familiares, empreendedores familiares rurais e produtores individuais da cidade de Paraty. O evento é uma realização de parceiros, da Associação Agroecológica de Produtores Orgânicos de Paraty (AAPOP), do Coletivo de Economia Solidária, da AgroForquilha, da Prefeitura de Paraty, da Emater-Rio e de produtores independentes. E conta ainda com o apoio da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, da Pacova e da Eletronuclear.

— Estamos incluindo o que achamos necessário para ter a nossa cara, trazendo atrações culturais e rodas de conversa Para as próximas planejamos uma roda de conversa sobre agrotóxicos e a importância da mulher do campo — contou Clara Melo.

Colaborou: Giovanni Nogueira (Paraty)

Publicado antes na edição impressa do Tribuna Livre.

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