Nos últimos anos, a prefeitura de Angra pouco ou nada pôde investir em virtude de crises e limitações financeiras. Mesmo as obras de manutenção foram escassas numa cidade que gasta mais da metade do seu orçamento com despesas de pessoal. Na semana passada, a administração municipal anunciou, pela primeira vez desde o ano passado, uma série de obras de médio porte em pontos da cidade, iniciando, talvez, um ciclo de investimentos. As obras mais importantes serão a reforma no Hospital Geral da Japuíba e no posto de pronto atendimento (SPA) de Jaccuecanga.

Dois dos investimentos serão feitos com recursos de emendas parlamentares do então deputado federal Fernando Jordão (MDB), hoje prefeito do município.  Na Praia da Chácara, na região do Balneário, o espaço onde ficam a pista de skate e a quadra de esportes será reformado com R$ 505,9 mil oriundos de emenda parlamentar. Será feita revitalização das quadras poliesportivas e pista de skate, construção de quadra de tênis e de uma academia popular, além de playground e urbanização do entorno, com passeios, ciclovia e paisagismo. A previsão de término é de oito meses.

Na região de Jacuecanga, outra obra iniciada é a revitalização e construção de novos equipamentos esportivos na área do  BNH. Lá, o campo de futebol será transformado em duas quadras de futsal e a quadra poliesportiva será reformada, além do entorno revitalizado com paisagismo e área de lazer. Outra emenda do ex-deputado Fernando Jordão, esta obra custará R$ 592,8 mil com prazo de término em oito meses.

Já a reforma do Posto de Saúde de Jacuecanga (SPA) é uma antiga reivindicação da comunidade. A unidade de saúde tem problemas estruturais como infiltrações nas paredes e no teto e instalação elétrica precária. Durante a reforma, parte dos atendimentos será num prédio alugado próximo ao Clube GDV,  que terá o pronto atendimento, ambulatório de especialidades e centro odontológico.

A obra pretende reformar a cobertura e troca do tipo de telha para de alumínio; recuperação e acabamentos internos; desobstrução do esgotamento sanitário; gradeamento dos gases medicinais; pintura geral; cobertura da área central e revisão elétrica. Ela custará R$ 589 mil com prazo de 10 meses, podendo ser concluída só no ano que vem.

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